
Amor que Custou Tudo: Entendendo o Real Preço do Sacrifício de Jesus
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Ao falarmos sobre o sacrifício de Jesus, é comum pensarmos imediatamente na cruz. No entanto, o sacrifício que Jesus fez por nós começou muito antes daquele dia no Calvário. Antes mesmo de nascer como homem, Jesus já estava em perfeita glória ao lado do Pai, desfrutando de toda a honra e majestade celestial.
Em João 17:5, vemos Jesus falando claramente sobre essa glória que possuía junto ao Pai antes de existir o mundo: “E agora, Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.” Aqui percebemos que o primeiro ato do sacrifício de Jesus foi justamente abrir mão dessa glória celestial.
Mas Jesus não apenas deixou Sua glória, Ele tornou-se verdadeiramente humano. Em João 1:14, a Bíblia diz claramente: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” Ao se tornar carne, Jesus experimentou todas as realidades humanas—fome, sede, dor, cansaço e tristeza. Ele viveu exatamente como um de nós.
O autor de Hebreus também reforça essa realidade de forma poderosa, destacando a humildade que Cristo assumiu: “Vemos, porém, aquele que foi feito, por um pouco, menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e de honra, por causa da morte que sofreu, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Hebreus 2:9). Jesus não apenas se tornou homem; Ele aceitou voluntariamente uma posição inferior temporariamente, sofrendo a morte por todos nós.
E por que Ele fez isso? Porque apenas alguém que experimentou plenamente nossa humanidade poderia ser nosso perfeito mediador diante de Deus. Em Hebreus 4:15, está escrito: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” Jesus viveu nossa experiência humana, não apenas como observador, mas como participante ativo.
Finalmente, quando Jesus cumpriu Sua missão terrena, Ele não retornou à Sua forma anterior como espírito puro ou como Deus Filho como era antes da encarnação. Ele ressuscitou com um corpo glorificado—semelhante ao que receberemos um dia—e sentou-se à direita do Pai. Filipenses 2:6-11 resume perfeitamente este mistério e glória do sacrifício de Cristo:
“Embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus fosse algo a que devesse apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.”
Jesus não precisava de maior glória ou de um nome superior, pois Ele já era Deus. Contudo, ao voluntariamente deixar Sua posição, tornando-se servo, Ele recebeu uma honra ainda maior após a ressurreição.
Esse é o verdadeiro significado do amor que custou tudo. Um amor que não apenas conheceu nosso sofrimento, mas viveu-o plenamente, abrindo mão de tudo para que pudéssemos ganhar tudo.
Agora que você compreende a profundidade do amor e sacrifício de Jesus, compartilhe essa verdade com aqueles ao seu redor. Celebre e viva esse amor diariamente, honrando aquele que tudo deu por você.