
Jesus Purifica o Templo: O Zelo que Prepara o Altar
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Era a semana da Páscoa. Jerusalém estava cheia de pessoas oferecendo sacrifícios no templo.
Mas o que deveria ser um lugar de oração havia se tornado um mercado.
Cambistas haviam montado suas bancas, cobrando taxas injustas para trocar moedas aprovadas pelo templo. Vendedores comercializavam animais a preços abusivos, e os sacerdotes recusavam as ofertas trazidas de fora.
O que era sagrado foi comercializado. A adoração havia sido corrompida.
E Jesus… virou as mesas.
“A minha casa será chamada casa de oração,
mas vocês estão fazendo dela um covil de ladrões.”
— Mateus 21:13
Isso não era raiva descontrolada. Era zelo santo.
Zelo pelo que é sagrado. Pela presença do Pai. Pela comunhão que havia sido substituída por conveniência.
Mas Jesus não estava apenas corrigindo um sistema —
Ele estava anunciando o fim dele.
“Destruam este templo, e eu o reconstruirei em três dias.”
— João 2:19
Ele estava apontando para Si mesmo.
O verdadeiro sacrifício estava prestes a ser feito.
O verdadeiro templo agora seria o Seu corpo.
Aquele momento não era apenas sobre limpar a corrupção —
era sobre preparar o altar.
Porque o Cordeiro estava pronto.
Mas aquele momento também fala conosco — hoje.
Vivemos dias de insensibilidade espiritual. De uma adoração poluída não por moedas, mas por distrações, ego e aparência.
Transformamos o sagrado em espetáculo. Perseguimos experiências e ignoramos a Presença.
Mas não haverá outro Cristo.
O Cordeiro já veio.
O sacrifício já foi feito.
E a porta ainda está aberta. Mas a indiferença… pode fechá-la.
Talvez hoje seja o dia de virar algumas mesas dentro do nosso coração.
De deixar Jesus purificar o nosso templo.
E de retornar à adoração que é santa, sincera e cheia d’Ele.