
Ele Vive — O Túmulo Vazio e a Glória da Ressurreição
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O silêncio do sábado foi rompido por um tremor na terra.
“E eis que houve um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela.” (Mateus 28:2)
Os guardas ficaram como mortos, tomados pelo medo. As mulheres, ao chegarem, não encontraram um corpo — encontraram glória. Um anjo, com aparência como relâmpago e vestes brancas como a neve, anunciou: “Ele não está aqui. Ressuscitou.”
Mas o anjo não parou por aí. Ele fez um convite: “Vinde ver onde jazia.” (Mateus 28:6)
Por quê? Porque ver transforma tudo.
Dentro do túmulo estavam os lençóis. E algo mais: “O lenço que estivera sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.” (João 20:7)
Não era uma cena de pressa ou fuga. Era uma cena de ordem. De intenção. Segundo a tradição judaica, quando o mestre dobrava o guardanapo à mesa, era sinal de que ele voltaria.
Até nos detalhes, Jesus estava comunicando algo.
João 20:12 descreve dois anjos sentados no lugar onde estivera o corpo. Já Mateus destaca o anjo que remove a pedra e fala com as mulheres. Não há contradição — há complementação. O céu estava presente em todos os ângulos.
As mulheres viram. Os discípulos viram. E hoje, ainda somos convidados a olhar — não para um túmulo de morte, mas para um lugar onde a morte foi vencida.
Ele vive. E porque Ele vive, a esperança vive também.
O que a ressurreição significa para você hoje?
Na sua manhã comum, no seu silêncio, nas suas dúvidas — o túmulo continua vazio. A promessa continua viva.
Tire um momento para agradecer. Para se alegrar. Para viver como quem sabe: a pedra foi removida.