
Por que o Sangue do Cordeiro Liberta e Salva
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A Páscoa é um dos eventos mais significativos da história bíblica. Começando no Egito, com o povo de Deus em cativeiro e o sacrifício do cordeiro, o evento da Páscoa carrega um significado profundo que aponta para a salvação em Cristo.
Mas o que realmente aconteceu naquela primeira Páscoa? E como isso se conecta ao sacrifício de Jesus?
Neste post, vamos explorar o significado do sangue do cordeiro e como ele se tornou um símbolo de libertação e salvação.
O contexto da primeira Páscoa
O povo de Israel vivia sob opressão no Egito, escravizado por Faraó. Deus levantou Moisés para libertá-los, mas Faraó se recusou a deixá-los ir — e isso exigiu uma intervenção divina.
Para convencer Faraó, Deus enviou uma série de dez pragas. Inicialmente, as pragas não foram suficientes para persuadir Faraó, que permaneceu endurecido. Mas Deus continuou a demonstrar Seu poder.
A última praga seria a mais devastadora: a morte dos primogênitos.
O sangue como sinal de proteção
Contudo, Deus fez uma promessa de proteção ao Seu povo — mas eles precisavam seguir Suas instruções com exatidão.
Deus ordenou às famílias de Israel que sacrificassem um cordeiro perfeito e marcassem os umbrais das portas com o seu sangue.
Esse ato de fé serviria como um sinal de proteção, para que, ao passar o anjo da morte, as casas marcadas fossem poupadas, e os primogênitos israelitas fossem preservados.
Um símbolo profético
Esse sacrifício do cordeiro, com o sangue colocado nas portas, marcou o início da Páscoa — um símbolo de salvação e libertação.
Apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro de Deus, cujo sangue nos liberta do pecado e da morte eterna.
De Israel à Cruz
Deus usou essa primeira Páscoa para estabelecer um símbolo poderoso de proteção e redenção.
O sangue nos umbrais apontava para o sacrifício futuro de Jesus, o Cordeiro de Deus, que seria entregue para nos libertar do pecado e da morte eterna.
Assim como o sangue do cordeiro protegeu os israelitas da morte física, o sangue de Cristo nos protege da morte espiritual e nos oferece a vida eterna.
O Cordeiro Perfeito
Quando Jesus morreu na cruz, Ele se tornou o Cordeiro Perfeito. O sangue derramado por Cristo nos oferece perdão e redenção.
Em João 1:29, João Batista declara:
“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
Assim como o sangue do cordeiro na primeira Páscoa trouxe libertação, o sangue de Cristo nos liberta — eternamente.
O que isso significa para nós hoje?
O sangue do cordeiro continua sendo um símbolo de salvação. E em Cristo, esse sacrifício nos trouxe a verdadeira liberdade.
Ele se tornou o Cordeiro Perfeito, cujo sangue derramado nos dá acesso à vida eterna e proteção espiritual.
Hoje, temos a oportunidade de celebrar a verdadeira Páscoa, lembrando não apenas da libertação do Egito, mas também da libertação espiritual que Cristo nos oferece.
Conclusão
Assim como o povo de Israel foi liberto pelo sangue do cordeiro, nós também somos libertos pelo sangue de Cristo.
Que possamos lembrar desse sacrifício com gratidão, e celebrar a verdadeira Páscoa com o coração cheio de fé e esperança.